PROTEÇÃO CONTRA FOGO

Quando se fala em “proteção contra fogo”, algumas distinções importantes devem ser feitas.  Primeiro,  deve-se ter em mente que se pode “proteger contra fogo” uma infinidade de elementos, materiais, estruturas e ambientes, além de máquinas, equipamentos, insumos, estoques, entre outros. Além disso, existem proteções ativas e passivas. As ativas são aquelas que requerem atuação, reação e acionamento de dispositivos, materiais ou elementos de combate de forma automática ou acionados por pessoas. Extintores, hidrantes, sprinklers, brigadas, bombeiros e outros, são os melhores exemplos de proteção ativa.

Quando estes dispositivos, sistemas ou mesmo pessoas falham ou não são suficientes para o combate a uma situação de incêndio, a proteção passiva deve suprir esta falta.

A Proteção passiva é aquela que está instalada e integrada ás estruturas de uma edificação ou ambiente, e que não requer acionamentos para que traga a proteção esperada quando o fogo chegar. Uma das principais características deste tipo de proteção é buscar conter o incêndio em determinado local, reduzindo a velocidade de propagação, compartimentando uma situação de incêndio para facilitar seu combate e sua extinção. Os melhores exemplos de proteção passiva são as selagens de vãos entre andares e ambientes (shafts, juntas e vãos) e proteção das estruturas com materiais como tintas intumescentes e argamassas cimentíceas projetadas.  Portas e cortinas corta fogo, vidros resistentes á chamas e outras soluções fazem parte dos sistemas de proteção passiva contra fogo.  A proteção dos acabamentos, como descrito acima, também faz parte de sistemas de proteção passiva. Critérios de tempo de proteção (entre 30 e 240 minutos), são comumente associados á proteção passiva contra fogo e estão relacionados com os riscos dos locais e os testes de laboratório que determinam um tempo esperado para um sistema resistir integro numa situação de incêndio.

Em relação á proteção passiva, os substratos mais frequentemente requisitados á receber proteção contra fogo são elementos combustíveis, como por exemplo palhas, tecidos, carpetes, plásticos e outros. Também é possível proteger elementos estruturais metálicos e de madeira. Pode-se ainda proteger acabamentos, portas, rotas de fuga e uma infinidade de substratos, estruturas, locais e ambientes. Equipamentos industriais, áreas de produção, galpões e outras áreas fabris e comerciais, além de áreas residenciais. Todas estas áreas podem possuir elementos, estruturas, equipamentos, acabamentos e outros substratos e situações que podem necessitar de proteção contra fogo.

E para que realizar, nestes locais ou áreas, a aplicação de materiais de proteção contra fogo, passiva ou ativa? Para garantir maior tempo de combate á chamas em situação de incêndio, reduzir riscos e tempo de propagação de fogo e fumaça, para garantir a saída de pessoas que ocupam áreas em situações de incêndio e por fim, para garantir a integridade de edificações e seus ocupantes e para principalmente, aumentar a segurança da vida das pessoas que ocupem estes ambientes. Ambas as formas de proteção são fundamentais para a segurança de uma edificação ou área e devem ser abordadas com igual seriedade.

Para facilitar a compreensão sobre o assunto, é possível separar a proteção passiva contra fogo em algumas áreas principais ou pelo menos mais comuns, que costumam ser cobradas por autoridades de fiscalização, como bombeiros e cias. seguradoras para a emissão de alvarás de funcionamento e Habite-se de edificações:

  • Proteção Passiva Contra fogo para elementos estruturais (metálicos e de madeira);
  • Proteção de elementos e materiais de acabamento (Ignifugação);
  • Proteção de vãos e passagens entre andares e ambientes (selagem de shafts ou Firestops).

A melhor forma de verificar se a solução de proteção contra fogo que se está buscando, seja por exigência de bombeiros, cias. seguradoras e outros está correta, é verificar se a empresa aplicadora da solução tem conhecimento e condições de seguir as normas técnicas que servem de balizamento para os trabalhos em questão. As normas técnicas vigentes ajudam a sociedade como um todo, na definição de escopo, critérios, materiais, exigências, tipos de testes e documentação técnica comprobatória necessária.

Todo o trabalho voltado á algum dos tipos de proteção contra fogo deve ser precedido de:

  • Apresentação de documentos descritos em normas, tais como laudos técnicos relacionando as normas vigentes com as necessidades do projeto;
  • Dos testes de laboratório dos materiais a serem utilizados, que comprovam que aquele material, para aquela situação específica foi testado e aprovado e atende á aquela exigência;
  • E finalmente, uma Anotação de Responsabilidade Técnica – ART da empresa aplicadora, específica para cada Estado e contendo as informações específicas de cada projeto.

Pronto. Esperamos que com estes breves esclarecimentos tenha ficado mais fácil compreender a proteção contra fogo e as formas de utiliza-la adequadamente, aumentando a segurança de edificações e pessoas. Ainda tem dúvidas?  Navegue mais pelo nosso site ou entre em contato conosco. Aguardamos seu contato.

PROTEÇÃO PASSIVA CONTRA FOGO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS

Estruturas metálicas de edificação de múltiplos pavimentos, edificações com reunião de público ou com ocupações descritas nas normas vigentes, como a IT 08 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, relacionadas á necessidade de proteção estrutural, devem receber materiais testados e aprovados para garantir sua resistência estrutural em situação de incêndio. Além da utilização de materiais aprovados, a aplicação deve respeitar os critérios de espessura, métodos de aplicação, perdas, adequação e compatibilidade de substratos, entre outros aspectos.

O Grupo Refrasol está apto a aplicar diversos tipos de materiais testados e aprovados e á apresentar a documentação técnica necessária para as garantias técnicas e aprovações específicas.